segunda-feira, 10 de março de 2008

Mortes por raios

Nessa época do ano (no período entre os meses de novembro até março), onde a incidência de raios é maior em praticamente todas as regiões brasileiras, podemos observar notícias de pessoas que foram vítimas de descargas atmosféricas. Os relatos mostram que os efeitos nas pessoas variam entre ferimentos leves até o caso mais grave que leva a pessoa ao óbito. O ELAT/INPE acompanha através de notícias veiculadas por jornais e outras fontes de notícias o número de óbitos e pessoas que foram feridas em decorrência da atividade das descargas atmosféricas. Mesmo sendo um número muito menor que outras causas de morte (como acidentes de transito, doenças epidêmicas, tabagismo, e outras causas) a morte por incidência de descargas atmosféricas une tanto as características de uma fatalidade (da qual, em tese, pode ocorrer com qualquer pessoa) como também as de negligência e imprudência (onde o risco que as descargas atmosféricas oferecem às pessoas em locais desprotegidos não é levado em conta).
Outro detalhe importante é que o número de pessoas atingidas (causando tanto mortes como ferimentos nas mesmas) pode estar subestimado numa proporção não conhecida, dado que as estatísticas estão usando casos que foram relatados pela imprensa, não levando em consideração casos não relatados.
O que essas notícias de acidentes com descargas atmosféricas nos devem fazer refletir é que esses eventos devem ser encarados como potencialmente perigosos para os seres humamos que estão em locais desprotegidos e que, no caso de situações como essa, medidas de proteção devem ser tomadas de maneira objetiva.

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